Tuesday, December 05, 2006

Goodbye (again)

Voltei a ir-me embora... mas já há algum tempo.

Estava farto do blogger e destas coisinhas... prefiro ter "mão no que é meu" :)

Assim, e desse modo, aviso aqui pomposamente que o meu blog está localizado em http://bsodblog.no.sapo.pt.

Adeus e tal.

M. Marques
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Sunday, October 29, 2006

Há quanto tempo...

Bem, realmente já lá vai um tempinho desde a última vez que escrevi aqui... não tenho tido muito tempo... é engraçado: o 12º ano é, nos três anos de Secundário que já levo, o ano mais "leve" que tive até agora. Mas a "leveza" cinge-se ao horário. De facto, este até deve ser o ano mais trabalhoso que alguma vez tive... e a ameça iminente de 3 exames no final do ano também não ajuda muito :(

Uma das coisas chatas deste ano é o Português. Não por causa da forma como as aulas são dadas - mesmo com a mudança de professora, as aulas continuam a ser boas. Mas o que realmente irrita é o facto de nós, alunos de Ciências, termos que continuar com sintaxe, em vez de termos um Português mais utilitário... a quantidade de alunos no Ensino Superior que não conseguem construir uma frase com clareza justificaria essa mudança.



Tudo isto me leva a outra coisa: tendo acabado o estudo de Cesário Verde (que tinha sido iniciado no ano passado), passámos ao Modernismo. E esse estilo literário divide-me: depois de ter contactado directamente com o estilo, quando, na aula, folheei um exemplar da revista Orpheu, fiquei, por um lado, com a impressão de que aquilo é apenas uma mera brincadeira (uma blague, como eles lhe chamam...), mas, por outro, dado que sempre fui educado para a sensibilidade artística, recuso-me a considerar "aquilo" como algo sem qualquer valor. É certo que, se este estilo nunca tivesse aparecido, as artes actuais provavelmente nunca teriam aparecido - os meus colegas de Artes eram bem capazes de ainda estarem acorrentados à pintura clássica - mas, por amor de Deus: que raio?! O Manifesto anti-Dantas? "Morra o Dantas, morra! PIM"??!



Acho que andamos a perder tempo a mais nisto... o "nosso" Português devia concentrar-se em algo mais utilitário. Não vejo inconveniente em estudarmos os clássicos - mas que haja tempo para o resto, aquilo com que nos identificamos mais.



Pronto, chega disso. Tenho teste de Matemática amanhã, e não posso perder muito tempo com isto. Ah, e arranjei um programa mesmo muito bom para fazer os posts para o meu blog - chama-se Bleezer, parece-me que é feito em Java, e existe numa data de plataformas. Assim, não preciso de entrar no Blogger para meter as coisas on-line.



Quanto ao Album de Recortes, arranjei um belo servidor: 350 MB hosting, FTP, PHP4 e MySQL - e o melhor de tudo, é grátis! Ainda estou a preparar a migração, mas está para breve...



Bom, fiquem bem e até à próxima, que eu não faço a mínima ideia de quando será.

Saturday, October 14, 2006

Adoro o meu dicionário!



Gosto realmente deste dicionário do OS X. No outro dia estava a entrevistar um colega meu, (o cozinheiro que já não é cozinheiro, porque a cozinha já fechou :( ) relativamente a um assunto que me interessa imenso: Linux.

Estávamos a fazer uma chamada VoIP pelo Skype e eu ia transcrevendo tudo directamente para o Textedit. Tinha, portanto, a correcção do dicionário activa, em Português de Portugal.

Qual não é o meu espanto quando escrevo Windows e ele sublinha (pronto, eu não estava espantado... por acaso estava esperançoso que isso acontecesse...) como errado! E, logo a seguir, ao escrever Linux... deixa passar!

Intrigado, comecei a escrever "Apple". Nada. "Mac OS"?. Também nada.

Boa... pensei. E que tal se fôssemos aos CEOs? Bill Gates? Vermelhinho, vermelhinho...
Steve Jobs? E não é que o dicionário não sinaliza?

Mas o melhor de tudo... passo para o dicionário em Inglês e escrevo Microsoft (que, esqueci-me de mencionar, também saía sublinhada no dicionário). Não sublinha. Então, nós, portugueses, que literalmente nos vendemos ao tio Bill quando este veio cá (o tipo deve ter pensado que chegara à parvónia... só faltava o tapete vermelho... e aqueles ministros todos a lamberem-lhe as botas e o chão por ele pisado... yuk!) andamos aqui a armarmo-nos em defensores da Apple, do software livre, e de tudo o que é não-Bill (ou, no caso da Apple, semi-não-Bill)? Fantástico! Só por isso, Portugal subiu 1x10^-10 na minha consideração!

Estou de volta!


Pois é, depois deste longo período a navegar por outros lados, decidi reabrir este blog. Porquê? Não faço ideia... mas espero continuar o projecto.

Pronto, espero começar aqui a falar de algumas coisas... o meu último post aqui já cá está há imenso tempo... porque eu entretanto fui postar para outras freguesias... nomeadamente o meu web server caseiro. Se quiserem uma amostra daquilo que eu estou a falar, experimentem ir aqui. Agora não garanto é que abra! O meu router anda a dar comigo em doido por causa disso... mas esse ranting fica para outro dia.

Óptimo, portanto estou de volta ao Google. Tinha, nos obscuros tempos em que usava Windows, um plug-in para o M$ Word para fazer posting directo de lá... não sei se existe para Mac, e nem sei se existirá para o Pages! Se existir, decerto será para Word:Mac, que eu não uso: para além de não correr tão bem como os outros programas (a M$ só mete UBs na próxima versão do Office, no segundo semestre de 2007!! Até lá, converto-me completamente ao iWork e ao OpenOffice...), é Microsoft (yuk!).

Porquê tanto ódio, perguntam vocês. Porque é que eu, sendo pacifico na maioria dos assuntos (excluindo os já muito badalados gunas) bato tanto na Microsoft? Bem, isso fica para o próximo post.

Para finalizar, deixo-vos com um retrato meu, para aqueles que não me conhecem e para aqueles que me conhecem, mas fingem que me conhecem... (agora deixei-vos a pensar, não??)


Thursday, April 06, 2006

Andando por aí...

Pois é, ainda ando por cá. É essa a essência deste blogzito: é estar constantemente a notificar que existo, que não me esqueci do blog, nem dos meus assíduos leitores. Enfim...

E, divergindo destes assuntos de logística que não interessam a ninguém (sobretudo a mim) vamos ao que interessa. Porque esta vida são dois dias, e pelo menos já passaram uns quantos...

Então, o que interessa? Qual é a vossa definição de "interessante"? O Benfica ter perdido? O último "hit" dos D'ZRT? (noooooo!). A minha definição de interessante é perfeitamente pouco ortodoxa, (bastanto ver os termos que uso para a descrever), eu sou, de facto, um marginal (não daqueles que se passeiam na marginal, dos outros). A sociedade não se molda por mim, é certo, mas eu também não me deixo influenciar. Continuo a minha vidinha, paralelamente a tudo, pronunciando-me criticamente sobre tudo, sem preconceitos, essas amarras fúteis que muitas vezes nos toldam a visão.

Mudando de parágrafo, (já que não quero dizer coisas grandiosas num parágrafo em que incluí o nome daquela auto-intitulada «banda») devo dizer-vos que gostaria imenso de ser assim. É esse o meu modelo de vida. Mas, como se sabe, em tudo, desde a Física mais avançada até ao senso comum mais retrógado, a vida não é perfeita.

Mas, tendo nós as ideias de perfeição e infinito, como um tal René disse, porque razão é que não podemos trabalhar para a perfeição? Evidentemente que nunca lá chegaremos, mas podemos espremer mais umas décimas em direcção à assímptota, àquilo que desejamos atingir e que é, ao mesmo tempo, intangível.

E, esta é uma característica interessante deste blog. É que eu estou constantemente a passar de uns assuntos para outros, com uma aparente ligação, apesar de por vezes algo ténue. E isso, meus caros leitores, é sinal de uma evidente desorganização do pensamento, o que mostra que ainda tenho imenso caminho a percorrer para atingir a perfeição, aproximar-me do intangível.

Pronto, descarreguei por hoje. Mas atenção, cuidado com esta palavra! Não a usem muitas vezes, pois podem habilitar-se a uma pesada multa! Eles andam aí! (não andam nada... se quiserem saber mais sobre isto podem consultar no Bacalhau com Natas... eu estou demasiado preguiçoso para fazer um quote)

Então, para não dizer descarregar (bolas, já disse!), digo: fiquem bem, e até ao próximo post.

Saturday, March 25, 2006

Um bolo com farinha

Este foi o pedido da minha irmã de 3 anos, pois queria um bolo com farinha. O que ela talvez não saiba é que muita gente nesta praia à beira-mar esquece esta redundância. Pois é, nós, portugueses... queremos bolos, sem a farinha. Queremos fazer omeletes... sem ovos. E isso, desde o mais ínfimo membro do povinho ao mais alto político, é um mal comum, e crónico. Simplesmente somos assim, e pronto.

Mas realmente... como é que um bolo pode ser feito sem farinha? (isto partindo do princípio que vocês não são "eles", que percebem a redundância, o que creio impossível, já que estou a escrever em Português...). Eu cá não sei. Mas o português é uma pessoa muito criativa, muito inventiva, e somos capazes de fazer um bolo sem farinha, enquanto que o resto do mundo tem de bulhar pela farinha para ter o bolo. Nós não. Nós, de facto, somos tão superiores a tudo isto que deveríamos dominar o mundo. Mas... não dominamos o mundo. Quem domina, usa farinha. Então, o que quer isso dizer? Violamos as leis do mundo, somos uma cultura completamente à parte, que consegue fazer omeletes sem ovos? Fantástico... acho que o Bill e os amigos deveriam vir mais vezes a Portugal (além de que são recebidos como reis pelos habitantes da província...) já que ainda aprendiam umas coisinhas...

Muito bem, pareço o outro, o do sal da terra, a pregar aos peixes. E talvez seja: mas, a meu ver, e contrariando aquilo que disse há bocado, creio que há gente que consegue perceber que, para haver bolo, têm de ter farinha. A minha irmã percebeu... doutro modo não teria mencionado a redundância. Mostrem vocês também! Não sejam uma corja de imbecis! (imbecis imbecisinhos... daqueles tipos passivos que veêm as coisas chegar, importadas, ficando-nos largas e desajeitadas, e não se interrogam sobre a sua posição no meio de isto tudo)

Sunday, March 19, 2006

Passividade

Bem, a verdade é que realmente já não escrevia aqui há uns tempinhos...
As coisas vão evoluindo, as pessoas mudam, e depois... o vazio. Mas isso vai acabar! Eu vou combater a passividade (que aliás é o título deste post)

Mas isto não é o slogan de nenhum remédio contra a tosse, por isso vamos lá ver: em que situações hoje se deixaram afundar em passividade? É sempre mais fácil deixarmo-nos ir com tudo, mesmo que esse caminho não seja sempre o mais correcto.

No entanto, porque é que eu ando aqui a dizer-vos para não seguirem o caminho mais fácil? Este tipo deve pensar que nós somos masoquistas, ou qualquer coisa do género... Nada mais errado. Porque, sabem, o caminho mais fácil nem sempre é o melhor. Ao deixarem-se ir, ao não lutarem, estão cada vez a afundarem-se mais no lodo.

Lutem. Sejam diferentes. Não importam os preconceitos... esses são para aquele tipo de pessoas que vocês, decididamente, não querem ser... passivos!

Friday, February 03, 2006

O que hei-de escrever?

Bem cá estou eu de novo aqui, para vos chatear... não postava desde aquele post do tsunami... nem vos desejei um bom ano... mau mau, ando mesmo a leste. Já agora, aproveito para vos desejar um bom ano, bom Carnaval, bom dia dos Namorados, boa Páscoa, boas férias, bom 25 de Abril e um feliz 2007/Natal (não sei porquê mas alguém me disse isto assim... se calhar alguém anda a cozinhar demais...)

E agora de mim: é oficial, estou a mandar o Bill à fava... vou finalmente "dar o salto" (oh, nao posso fazer isso, pago direitos de autor...) para Linux. Windows? Para quê?

E, que pena, não pude ir a Lisboa dizer isso na cara do Bill... pena mesmo... havia umas coisas com que eu tinha de falar com ele... bem, ficará para a próxima, quando eu dominar o planeta...

Deixando-me de exageradices, recomendo-vos que leiam o comentário do Paulo Trezentos, (o guru do Linux, do projecto Caixa Mágica) sobre a vinda do Bill a Portugal. - link http://bits.webhs.org/bitaites/?cat=3 (ver "A semana em que nevou")

Mudando de assunto (já chega de coisas felizes...), não tenho mais para dizer. Que é que há para falar? Sou um tipo muito ocupado... tempo (o meu tempo, mais propriamente...) vale ouro. Não, esperem... platina! (é melhor assim). A minha vida é só trabalho/dormir vezes mais infinito... e é pena que o dia só tenha 24 horas, senão ainda dormia mais!

Pronto. Era só para dar notícias de mim, já que vocês se preocupam muito comigo... não morri, como podem ver.