Saturday, October 29, 2005

War stuff

Clique na imagem para ampliar:


Para começar, devo dizer que o site mencionado não existe. Podia – existir, eu é que não queria criar um site e registar um domínio para um concurso de publicidade a nível escolar! (para que é que eu disse isto?)

O que eu disse não tem nada a ver com o que queria dizer, por isso esqueçam. Eu estava a falar da imagem não era? E ainda nem à segunda idade cheguei... Estou mesmo bem...

Agora a sério, depois destas piadas que de humidade nem vestígios da palavra possuem, queria falar-vos de algo importante. Algo que preocupa o mundo. Algo que acompanha o homem desde sempre. O mal. A guerra.

Devo dizer (se é que não disse num post anterior) que o Homem é genuinamente mau. Choque. Indiferença? Felicidade? Isso é convosco. Agora se escolheram a opção A, não vão poder depositar o dinheiro do prémio no BPI, mas podem juntar-se a mim nesta ideologia. Podemos ser maus, mas, como o homem é uma criatura social, tem de aprender (se não consegue, finge) a ser bom.

E é disso que se trata. A paz. O homem pode ser bom se quiser. Porque é que existem mais entradas no Google referentes a guerra do que a paz? Porque muita gente acha a guerra um desporto, uma actividade viril, reservada a tipos durões e experientes. Mas também há o outro lado. Há a morte, o desespero, a fome, a destruição. E tanto um governo como o outro ignoram isso. Senão, como o homo sapiens que somos, já tínhamos percebido que matar não resulta. (estou agora a ser contraditório relativamente aos gunas, mas nem o Bush ou o Saddam me roubaram o telemóvel)

Contudo, e agora estou ainda a ser mais contraditório, temos de começar por actos simples. E não alinhar em ideologias que incentivem este tipo de coisas, porque por vezes a certos indivíduos alterados pode parecer que o caminho errado, aquele que passa pela morte, destruição, etc, é o mais correcto para atingir determinado fim. Mas não é. Nem nunca será.

Friday, October 28, 2005

Rosa Parks

“What happened: In Montgomery, Alabama, a black seamstress named Rosa Parks was heading home after a long day at work. She boarded a bus and found a vacantseat. Trouble was, if there weren’t enough seats on the bus for Caucasians, African Americans were supposed to give up their seats; back then that was the law in Montgomery, Alabama. As it happened, the bus soon filled up and Rosa was expected to give up her seat.
Fat chance. The lady had had enough. Rosa Parks refused to budge. In short order, Mrs. Parks was arrested, fingerprinted and fined for violating a city ordinance.”

Fonte: http://www.apple.com/hotnews/articles/2005/10/rosaparks/

Comentem! Ao contrário do que se diz, o racismo ainda é um problema actual! (apesar de isto ter acontecido há mais de 50 anos) Este exemplo foi um dos primeiros passos para o fim do racismo ainda presente nos anos 50 nos Estados Unidos (que ainda hoje é perceptível). Foi apenas graças a pessoas como esta que foi possível mudar o mundo em que vivemos.

Deixo-vos com isto.


No comments.

Thursday, October 27, 2005

Chateado

Grrr tou mesmo chateado... lembram-se dos gunas? Pois bem, tomei outra vez conhecimento sobre esta triste realidade... e nem um ano passou... Uma pessoa passa-se mesmo com isto. É que uma pessoa nem pode sair à rua. Mas pensam que isto é o quê, um país do terceiro mundo (e é). Qualquer dia andamos alegremente aos tiros pela rua (como no Brasil, que tem um assustador rácio de 100 mortos/dia relacionados com tiroteios).

E digo isto porque ontem, um colega meu (que prefiro manter no anonimato) foi assaltado, a uns escassos 5 metros da vedação da escola. E o mais estranho é que ninguém age, ninguém tentou defender-se, e nós não estamos no bairro do Aleixo! Este tipo de coisas chateiam-me imenso. Porque estes ditos "gunas" fazem o que querem. É um pouco como o Bin Laden e amigos. Eles fazem o que querem, destroem, matam sem piedade porque as pessoas têm medo. O medo dá cabo de tudo... e isto não deveria acontecer. Tanto vítimas como autoridade têm de se juntar contra o inimigo.

Porque qualquer dia, isto deixa de ser uns meros assaltos (nos quais se furtam valores que vão para cima dos 150 euros, a maior parte das vezes! (não são "meros" assaltos, pois), e passa a um cenário de guerrilha diária. E já é isso que vejo, não querendo desvalorizar os cenários de guerra verdadeiros, mas é a impressão que me produzem quando começam a relatar as suas experiências.

E estes tipos, sem controlo, podem chegar a actos de terrorismo, quiçá (que é ISTO?!) da mesma magnitude dos do WTC (9/11). Quem sabe se o guna que nos assaltou na esquina não poderá mais tarde desviar um avião e provocar uma catástrofe...

Para terminar, e para esvaziar completamente, e para responder ao auto-intitulado "Mestre da Culinária", devo dizer que a sua inferência lógica está correcta, mas nem sempre a fria lógica se ajusta ao dia-a-dia. E digo isso porque ontem, os egoístas dos amantes de futebol (desporto intitulado "rei", do qual eu não gosto nem um pouco) entupiram completamente a cidade com os seus carros (não tendo sequer preocupações ambientais) e impediram que o tráfego fluisse livremente. Desse modo demorei uma hora e meia a chegar a casa, dos quais 20 minutos foram passados de pé, a ver aquele inferno a desenrolar-se aos meus pés, enquanto esperava que viesse um autocarro para me retirar daquela cena horripilantemente real. Resultado: cheguei a casa, depois de um dia inteiro passado na escola.

Mesmo assim, contrariamente ao que o tal Mestre da culinária diz, o tempo deu para fazer os sempre presentes TPCs de Matemática, ainda deu para inventar uma nova fórmula de estrutura para o sulfato, e para ver o serviço de urgência na 2:

Logo, inferindo logicamente, as suas conclusões foram influenciadas pela sua realidade, e não se aplicam à generalidade de pessoas (que se gerem pela minha célebre pessoa)

Bem cumprimentos e bem-hajam (e que haja Matemática e menos gunas para todos!)

Sunday, October 23, 2005

Gunas (outra vez?!)




Hum... isto vem no seguimento do post anterior. [achas normal começares um post com hum? Dah :P] Falei de gunas. [ei, Manel (nome fictício de um inocente aluno do 10º ano), e a aula de TIC? Ke seca... akele teu trabalho... dei-te nega e td...]

Pronto, pode ser que para as pessoas da minha terra (já pareces um campónio a falar...) isto não surta interesse, mas como a web é global, faço questão de deixar todos os pontinhos nos iis... (era tão giro fazer isso na primária... até os coloria e tudo)

Os gunas não são nenhuns pobres coitados, mas também é possível que não seja inteiramente da culpa deles que isto chegou a este ponto. O sistema é lento, burocrático e permissível. E isto não deveria acontecer, num (suposto) país desenvolvido como o nosso! Não estou a dizer “Pobrezinhos, nunca tiveram ajudinha, blablabla... e mais lamúrias e desculpas...” Não. Eles podiam ter sido outros. Não quiseram. Azar.

Agora, nós não temos que assistir a estas vagas de criminalidade. Não temos de arriscar quando pomos um pé que seja na rua. Não queremos ser mortos à facada por causa de um leitor de MP3 ou de um telemóvel (que motivo tão estúpido para morrer, mas já aconteceu várias vezes). Por isso, isto tem de acabar. Como? Começando pelas vítimas.

Quando fui eu, imediatamente fiz queixa. Disseram que fui um dos mesmo muito poucos a fazer. Porquê? Comodidade? Risco? Vergonha? De quê? Só sei que não foi para recuperar o telemóvel... Mas, se queremos ter sentido cívico, temos de denunciar estas situações. Porque é preciso. Se querem sair à rua sem se sentirem ameaçados, têm de ser vocês a dar a primeira carta. Porque eles [o inimigo] não dão. E não querem dar.

E não me venham com aquela história do “coitadinho do guninha, que nunca teve acompanhamento...” entregue às autoridades, poderá ter (ou não). Para contrariar o contrariado, existem relatos de pessoas, que, mesmo sem estar acompanhadas, mesmo não tendo nascido em berço beneficiado, conseguiram ser alguém na vida. Porque quiseram.

E para rematar: aquele tipo que vos levou o telemóvel e vocês nem ligaram muito (afinal o meu pai dá-me um melhor...), pode muito bem assassinar os vossos filhos no futuro. Cuidado.

Saturday, October 22, 2005

Do spam ao terrorismo

Odeio spam. E creio que qualquer mortal à face da Terra pensará o mesmo. Senão, vamos pela opção mais lógica: vamos analisá-lo filosoficamente. Porque é que o pessoal se diverte a criar spam? Publicidade já era... agora já pouco é publicidade fidedigna. O resto é lixo, por vezes caracteres incompreensíveis, outras vezes links para sites onde nos enchem o computador de lixo, de trojans, de spyware, eu sei lá que mais. E para quê? Para praticar o mal. E isto porque, custa-me a sair, o ser humano é genuinamente mau. [É? Dah, claro que é. Senão, como explicas coisas como as guerras que conhecemos virem desde o início dos tempos?] Mas, terá de ser assim? Também existem pessoas que não pensam assim? (fiquei chocado quando me disseram que o homem, aquele misto de inteligência e sabedoria qb, era genuinamente mau) Comments precisam-se.

E estão a ver, é bem, que se começa num mal pequeno e acaba-se no mal que atinge toda a humanidade, sem excepções... é o tal “caso da janela partida”, da autoria de um presidente da câmara de Nova Iorque qualquer-do-qual-eu-não-me-lembro-do-nome-mas-isso-não-interessa-para-nada: um criminoso começa com pequenos delitos, e acaba a praticar actos de terrorismo que vitimam milhares de pessoas. E com isto passo aos gunas (chiça, que eu hoje estou imparável!). Quer dizer que aquele guna que me assalta ali ao virar da esquina poderá vir a provocar outro 11/9? Quem sabe. Quem sabe...

Chega de desgradabilices por hoje, porque tenho de ir estudar Geologia, que é muito, mas mesmo muito mais interessante do que spam, maldade humana, presidentes de não-sei-quê, gunas e terroristas. (ah e também Geometria Descritiva)

A aranha do meu jardim (era para ser outra coisa, mas pronto...)




Era para fazer um post sobre uma fritadeira à qual se pode fazer reset, mas ela não quis fotografias. (como é ingrata a vida de um fotojornalista!). Em vez disso, e para expressar o meu desagrado extremo sobre esta situação, resolvi falar de outra coisa. (Hum?)

Não liguem. Isto por vezes acontece. A minha falta de coerência e o meu raciocínio ilógico (era disso que estava a desculpar-me, e vocês são muito mal-educados ao dizerem “Hum?”). Ai que presumidos! A pensarem que são melhores do que eu! Deixem estar que eu vos digo...

Voltando ao que estava a dizer (que era?...) (não sejas rude [gosto mesmo dessa palavra, mas ainda gosto mais de desagradável]...), e não vamos deixar que isto descambe para os limites da animosidade, a desgraçada da fritadeira (melhor, a sua agente, porque ela já é mundialmente conhecida...) não quis que eu a fotografasse. “Tanto melhor, pensei eu” – não ia estar ali a aturar a conversa de chacha de uma fritadeira prima donna... e fui-me embora. Ainda para mais ela estava oleosa e tudo... era horrível... as pessoas que a aclamam não têm que sentir aquele odor irritante, estava eu a ver tudo...

Saí, como disse (ai saíste? Que rude para a pobre fritadeira! [bai a um certo sitio seu */-&&$$&”#]), e, dizia eu, vi uma aranha. Não daquelas que se vêem nos filmes como Tarântula 6 – o regresso do monstro peludo – mas uma pequena (para aqueles monstros de 6 metros e tal... qualquer aranha se mete no bolso) e com uma grande teia. Ai é?, pensei, acabaste de perder notoriedade, sua fritadeira presumida e irritante, agora a estrela é esta aranha.

Vamos a ver quanto tempo dura até ela me mandar um processo judicial e uma ordem de restrição... ai ai, estrelas... ja não bastavam os dzrt (yuk!) e a 1ª companhia....

Ah e tal e isto que agora é off-post... existem aqui umas certas e determinadas pessoas que exigem que eu pare com a conversa relativa a umas belas e roídas maçãs. Mas eu é que sou o bsod, the blogger e não esse coiso... Não insultem a sagrada maçã!!! SENÃO!!

Vossemecês estão doidos!!

O pessoal que lê este blog (que não deve passar de uma unidade) deve questionar-se: porque é que eu não actualizo isto? Bem, bem, agora têm quereres? Não vou reger a minha vida por vocês... vamos lá a ver... respeitinho é bom e bonito...

Aproveito para apresentar o blog de um amigo meu. Se gostam de culinária (não só culinária!!) visitem http://bacalhaucomnatasdaquelas.blogspot.com

Sunday, October 02, 2005

Mac mini

Mac mini


Pois é, estou com pensamentos Mac. Mas mini. Acho que já devem ter percebido (pelo menos, pelo título), de que é que eu vou falar. Se são fãs do Windows, se quiserem continuar subjugados ao domínio da Micro$oft, podem parar de ler. Isto não é para vocês.

Mas se tiveram a coragem de levantar a cabeça e ver que há mais coisas para além do Windows, não se vão arrepender. Uma das melhores soluções (e que possui um dos melhores SO do mundo) é a Apple. Muita gente vai dizer blablabla, que a Apple é só ‘pra ricaços, etc, confesso que infelizmente tem praticado preços proibitivos, e que para além disso actualmente só é conhecida pelos seus leitores de música digital (iPods). E a Apple é mais, muito mais que isso. E agora podem facilmente entrar no mundo Mac. E não pelas traseiras, recorrendo a OSX x86 hackados ou ao PearPC. Estou a falar de um Mac. Verdadeiro. E a 500 euros.

O Mac mini é tudo o que um Mac deve ser (apesar de ainda poderem melhorar nalguns aspectos...). E a um preço bastante acessível. “Inexpensive, but never cheap.” – e isso vê-se. Começando pelo aspecto exterior (que é extraordinariamente compacto e pequeno, sendo até pequeno segundo os padrões da Apple) e acabando no SO, é um Mac. E um upgrade ao meu velho Pentium III, para mim.

Para que é que eu quero um PC? Tenho o melhor sistema do mundo, baseado em UNIX. Posso correr os meus programas e jogos preferidos. Tenho uma interface gráfica capaz de pôr verdes de inveja aqueles que contribuem semanalmente para os desktops do Bits & Bytes. Para quê continuar um cãozinho bem-mandado da Micro$oft? Não, obrigado. Vou-me embora, e creio que da próxima vez que mexer num PC vou ficar mesmo muito, muito triste. Pois será como recuar do futuro para a Idade Média.

Cumps

Manel