Monday, December 26, 2005

Tsunami

Relembrando o dia 26 de Dezembro de 2004...
Este dia foi um dos mais tristes, e dos mais trágicos da história moderna. Dispensa apresentações: o tsunami que devastou uma grande parte das ilhas do Índico, e cujas consequências foram até sentidas na Austrália...

Este dia foi hoje relembrado, um ano volvido, e, se na altura as imagens vindas de um longínquo suposto paraíso completamente tragado pelas forças da natureza me chocaram tremendamente, actualmente ainda me chocaram mais. Daí eu ter vindo para aqui escrever.

Uma catástrofe natural é aquilo que diz que é. Provocada pela Natureza. O Homem, na sua sociedade moderna, por vezes discarta a Natureza, considerando-a algo secundário. No entanto, o Homem não é, não foi nem nunca será senhor dela. O Homem, como bem diz o Chefe Seattle, é apenas uma parte do processo, a vida.
É nestas alturas que vemos o quão insignificantes nós somos... O Homem não se deve sentir ingrato por aquilo que possui, e renegar aquilo que nos sustenta.

Pronto, lá estou eu a divergir no assunto... já estou a desviar-me completamente do tema inicial, que era o tsunami. Catástrofes naturais... apesar de nós não as podermos evitar, vivendo nós num planeta vivo, que demonstra as suas características únicas no Universo Conhecido, podemos limitar as suas consequências. Se o Homem é Sapiens, aprende com as suas desgraças, e, talvez, na próxima vez não seja tão catastrófico: é isso que nos distingue dos restantes animais deste tão singular planeta: a nossa capacidade de pensar, de prevenir. Os animais têm o instinto em seu auxílio: mas, não obstante as vezes que a sua espécie for dizimada por catástrofes naturais, irão sempre ser dizimados da mesma forma, dado que não adquirem capacidades de aprenderem.

No entanto, não são só as catástrofes naturais que provocam desolação e destruição entre os homens. Ainda há outra coisa, que consegue superar as catástrofes naturais: a guerra. E a guerra é problemática porquê? Primeiro que tudo, não tem sentido algum. Sendo eu algo pacifista (apesar dos meus posts sobre gunas serem algo radicais, eu só quero viver num mundo ideal, utópico) não concordo que a guerra deva existir. Para além das perdas humanas, da destruição material, também há os imensos gastos orçamentais para alimentar a faminta máquina de guerra, gastos esses que poderiam ser evitados e o dinheiro conduzido para coisas muito mais nobres, muito mais úteis, sei lá... melhorar a nossa vida em vez de piorar a dos outros (e por vezes também a nossa). E o pior disto tudo é que, se não conseguimos evitar as catástrofes naturais, a guerra podemos.

Vamos lá pôr um fim a isto. 5 mil anos de história não chegam para dizer que as guerras não servem para nada? Caramba, uma sociedade tão dita moderna e com ideias ainda tão retrógadas...

"Se conseguires parar a guerra, pararás um tsunami."

Saturday, December 17, 2005

Férias!




Finalmente, o momento mais esperado por praticamente toda a gente que estuda... Estudar, apesar de não produzir nada de útil para o país, nem de influir nada no PIB, é uma espécie de investimento para o futuro... Qualquer dia a nação poderá recuperar o investimento tendo pessoas cultas e capazes de melhorar a vida no nosso país (ou não)

Mas adiante. Onde ia eu? Ah, pois... nas férias! (quando se começa as férias uma pessoa começa a esquecer-se das coisas, é infalível) Apesar de serem apenas duas semanas de liberdade, sempre é melhor que nada. E é uma espécie de uma grande inspiração (de ar, claro) para recomeçar as aulas...

As férias estão a saber bem, principalmente depois de um período intenso, de trabalho. Agora é tempo de descansar e dedicarmo-nos a pequenos hobbies que possamos ter, sair com os amigos, ir ao cinema, etc... descansar, estar com a família na Noite de Natal, confraternizar (esta palavra custou a sair!...). Porque temos de viver o presente, e não pensarmos tanto que daqui a 15 dias lá estamos nós outra vez à porta da escola (a ter Matemática...). Divirtam-se! Relaxem!

Ah e já agora um belo Natal (para não vir com o Santo Natal da praxe...) e uma excelente passagem de ano... que 2006 vos receba da melhor forma! (se não nos virmos antes, o que acho complicado...)

Wednesday, December 07, 2005

Não consegui resistir...

Thursday, December 01, 2005

Gunas! (tal como vos tinha prometido...)

Ora, ora... o debate eterno. Mas, para não parecer demasiado maçudo (maçudo, que grande palavra!), vou, com este post, parar um pouco com os posts sobre gunas (a não ser... que eles mo obriguem, por motivos que me transcendem, a prosseguir...).

Vamos lá então à eterna questão: "Guna: Um ladrão ou simplesmente um tipo que se veste mal? E porque não as duas coisas?"

Enquanto "googlava" um bocado, encontrei isto:


O que é que vos faz lembrar? Um ladrão? Um tipo que se veste mal, e será que sabe que se veste mal? Um tipo que quer que as pessoas saibam que ele é do bairro X, de modo a que não se metam com ele? Hah, é estranho... muito estranho... O guna gosta do show-off?

Se quiserem aprofundar o assunto, aconselho que visitem este site: http://www.asseptic.org/letra/00062

Quanto a mim, vou continuar a manter-me a milhas dos gunas e dos seus respectivos bairros... Será que conseguimos coexistir em conjunto e em harmonia? O futuro o dirá. Para já, eles que não me chateiem. Eu deixo-vos em paz.